Aleitamento materno

[vc_row][vc_column width=”5/6″][vc_column_text]Aleitamento materno:  atingindo um novo padrão de normalidade

O leite materno torna o mundo mais saudável, mais inteligente e mais igualitário: estas são as conclusões de uma nova série Lancet sobre a amamentação. A morte de 823.000 crianças e 20.000 mães a cada ano poderia ser evitada por meio da amamentação universal, juntamente com economia de US$ 300 bilhões.

A Série confirma os benefícios da amamentação com menos infecções, maior inteligência, proteção provável para sobrepeso e diabetes, e, prevenção de câncer para as mães. A série representa a análise mais aprofundada feita até agora sobre a saúde e os benefícios econômicos que a amamentação pode produzir.

Entretanto, embora a série seja abrangente, a mensagem não é nova. Em 2013, uma série Lancet sobre a nutrição materna e infantil estabeleceu que 800.000 mortes infantis poderiam ser evitadas por meio da amamentação, e pediu mais apoio. Apesar da consolidação de evidência para os benefícios da amamentação nos últimos anos, em particular os ganhos econômicos a serem colhidos, a ação global estagnou. Por que tão pouco progresso?

As taxas de aleitamento materno variam muito; é um dos poucos comportamentos de saúde positivos mais comuns nos países pobres que nos ricos. Em países de baixa renda, a maioria das crianças ainda é amamentada com 1 ano de idade, em comparação com menos de 20% em muitos países de alta renda e menos de 1% no Reino Unido. As razões pelas quais as mulheres evitam ou param com a amamentação variam entre o médico, cultural e psicológico, ao desconforto físico e inconveniência. Estas questões não são triviais, e muitas mães sem suporte apelam para uma mamadeira de fórmula.

Multiplicada pelas populações e envolvendo interesses comerciais multinacionais, esta situação tem consequências catastróficas para as taxas de amamentação e a saúde das gerações subsequentes.

Há sinais de esperança. Apesar, ou talvez, por causa da provisão execrável de licença maternidade paga nos EUA, o Affordable Care Act fornece pausas protegidas para a amamentação e cobertura de seguro para bombas extratoras de leite humano. Tais subsídios, a Série prevê, poderiam aumentar a amamentação em 25%. Mas, mais importante, o compromisso genuíno e urgente é necessário por parte dos governos e autoridades de saúde para estabelecer um novo padrão de normalidade: onde cada mulher espera amamentar e receber todo o apoio que ela precisa para fazê-lo.

Publicação: The Lancet Fonte: Lancet, T. (2016). Breastfeeding: achieving the new normal. The Lancet, 387(10017), 404. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(16)00210-5

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