Acidentes com crianças crescem 17,72% em Pernambuco

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Estatística foi divulgada em pesquisa da ONG Criança Segura, que analisa internações dos 0 a 14 anos

Os dados são assustadores: 830 mil crianças morrem vítimas de acidentes anualmente no Mundo. A estatística foi divulgada em uma pesquisa da ONG Criança Segura para lembrar o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes com Crianças, 30 de agosto. O estudo analisa internações e mortes de crianças entre 0 e 14 anos por queda, afogamento, sufocação, queimaduras, trânsito, intoxicações e armas de fogo. No Hospital da Restauração (HR), no Recife, o cenário confirma os dados, uma vez que cerca de 1.700 crianças são atendidas na unidade de saúde depois de se envolverem em queimaduras, a maioria por acidente doméstico. Com alta de 17,72%, Pernambuco está entre os 12 estados que apresentaram aumento de internações por acidentes acima da média nacional, que é de 8%.

Entre as conclusões do estudo está a influência de fatores como pobreza, baixo nível de educação dos pais e habitações precárias no aumento do risco de acidentes para as crianças – muito embora, independentemente da classe social, elas estejam vulneráveis a um acidente. No HR, há uma média de atendimento de 45 crianças por dia na emergência pediátrica, entre elas os casos de acidentes, domésticos ou não. “O que mais recebemos são as quedas de cama e acidentes de moto, atropelamento. Quedas de escadarias também são muito comuns”, aponta Zilvanzita Bezerra Brito, coordenadora de enfermagem da emergência pediátrica do HR.

Na estatística de 2015, foram registrados 239 casos de quedas de crianças em Pernambuco, contra 139 em 2008, primeiro ano analisado.

Queimaduras

As queimaduras ainda são as principais causas de internação entre crianças, representando 37% no índice da pesquisa. Foi empinando pipa que o estudante Andrei Carlos, 11 anos, recebeu uma descarga elétrica e ficou internado no HR por duas semanas. O impulso do choque foi tão grande que o fez cair escada abaixo. Segundo o chefe do Centro de Tratamento de Queimados do HR, Marcos Barreto, casos como o de Andrei são comuns, mas a maior parte das queimaduras ocorre por escaldadura, líquidos muito quentes

por MOEMA FRANÇA no caderno
COTIDIANO da Folha de Pernambuco
[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/3″][/vc_column][/vc_row]

Últimas notícias
Últimas notícias

Em breve